sexta-feira, 3 de outubro de 2008

VILA NOVA MARGINALIZADA


A Vila Nova, um bairro que de novo não tem nada, hoje pode considerar um dos bairros mais antigos de Salto, sempre esteve à margem da sociedade saltense, parece que não existe para o governo saltense. Principalmente a parte baixa, às margens do Rio Jundiaí, com sua poluição e cheiro às vezes insuportável, com suas enchentes, afetando diversos moradores que possuem suas casas como quintal o rio. Falta água pelo menos uma vez por semana. E tem como gratificação a intocável Eucatex, uma empresa que não se pode criticar, não pode ofender, não pode ao menos comentar o seu lado negro. Revestida de uma paixão saltense, onde o amor cega o seu lado obscuro, aquele que todo mundo vê a traição, e se omiti em dizer, temendo as conseqüências e possíveis represálias. Nós que moramos na Vila Nova, somos as vitimas e não os vilãos dessa história. Uma indústria consagrada, que realmente tem uma história de glórias mil, fornecendo bons empregos, sustentou por décadas a vida saltense, mas têm que ser apontado suas falhas, não de um ímpeto raivoso, mas através de um grito de socorro sufocado, mas explicito. Uma indústria que traz um barulho noturno acima do recomendado por lei, uma fumaça que de dia é branca e a noite é escura, o pó de madeira que enche nossos pulmões e casas, como se fosse normal, e devemos dizer graças a Deus por ela existir? Como podemos aceitar passivamente os efeitos de uma morte lenta pela poluição, como estivéssemos anestesiados. E o pior onde para as autoridades saltenses, tanto os vereadores como o prefeito, engoliu uma palestra cheia de palavras bonitas, conversa de investimentos de milhões e gráficos dada pelo dono da empresa que nem se estivesse surtado diria em sã consciência que sua empresa esta massacrando um bairro, e poluindo o meio ambiente, como uma pesquisa realizada pela própria empresa dizendo que o bairro está feliz, pode ser levada a sério. Sentimos-nos como Pinóquio, dizemos a verdade, mas com efeito de mentira. E ainda premiam com décadas de isenção de impostos e privilégios que qualquer outra indústria saltense jamais obteve.

Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
Cidadão e morador da Vila Nova
PASTORAL FÉ E POLÍTICA E VOTO CONSCIENTE



Estamos satisfeitos pelo trabalho realizado ao longo destes anos, buscando democratizar o exercício da CIDADANIA, fazendo com que o eleitor tenha consciência da sua importância no período eleitoral e fora dele. Que o político possa pensar um pouco mais naqueles menos privilegiados. Trabalhamos ativamente organizando assembléias, encontros, seminários, nas campanhas da fraternidade com suas mesas redondas. Alcançando a juventude, adultos e nossos queridos senhores (as) da terceira idade com sua sabedoria adquirida ao o longo dos anos. Estivemos sempre destacando nosso papel de cidadão, onde podemos sim alterar a forma de fazer política. Participamos das sessões da câmara, mesmo a contra gosto de muitos políticos, palpitando, levando a nossa opinião junto ao povo saltense, que com muito carinho nos acolheu e nos incentiva a continuar. Sabemos que não podemos mudar a cabeça de todos, mas temos a certeza que já plantamos muitas sementes. Mesmo que para muita gente nossa luta é alienada e inglória, mesmo achando que não podemos vencer nosso dever com cristão é levar o amor cristão, não importa aonde e como, sempre terá alguém ouvindo e quem sabe se convertendo, e porque não pensar que tanto os eleitores como os políticos podem mudar e tomarem consciência da caridade cristã. E começar a pensar naqueles que mais precisa. Vote certo, vote consciente, escolha não somente pela beleza, pela simpatia, pela riqueza e tanto outros adjetivos, mas observe sim a honestidade e competência. Que agregados são poderosos requisitos para um futuro bom político.

Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“Desenvolvendo a Cidadania”
VIVA A PROIBIÇÃO DO NEPOTISMO


Finalmente acordaram neste país, numa decisão histórica, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), aprovaram a súmula vinculante que proíbe a prática do nepotismo nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em todas as estâncias, federal, estadual e municipal.

Pra quem não sabe, Nepotismo vem (do latim nepos, neto ou descendente) é uma forma de corrupção, quando um alto funcionário público utiliza de sua posição para entregar cargos públicos a pessoas ligadas a ele por laços familiares, de forma que outras, que possuem uma qualificação melhor, fiquem lesadas.

A súmula faz menção expressa a restrição do nepotismo aos cargos de confiança, em comissão e funções gratificadas, inclusive o político não pode contratar parente de outro político.

É mais do que demais ver finalmente cair um barreira que era quase intransponível, não sei se em nossa cidade existe esta prática, mas vamos pesquisar e interferir diretamente, pois agora podemos impedir.

Esperamos que nas urnas o povo pudesse ter consciência e escolher melhor seus representantes e começar a entender que precisa participar, não só no dia do voto e sim no dia, dia das decisões políticas.

Valter Berlofa Lucas
PASTORAL FÉ E POLÍTICA
“DESENVOLVENDO A CIDADANIA
CANDIDATOS QUEREM QUE NOS CALAR


Há mais de sete anos estamos trabalhando como Pastoral Fé e Política. Já enfrentamos muitas situações inusitadas e confrontos de opiniões ao nosso respeito. Já em plena Câmara Municipal, nos advertiram e nos chamaram de Olheiros de Aquário, pois ficamos olhando eles ali como se estivessem num aquário, raposas a espreita querendo o lugar deles, bisbilhoteiros, fofoqueiros, que somente os observamos para tomar o lugar deles. Já bronquearam com gente, respondendo aos nossos artigos publicados em todos os jornais da região. Que agradecemos o carinho de toda a imprensa, que sempre reconheceu com louvor nossa dedicação. Sobre a nossa missão muito raramente foi citado ou elogiada, não que esperamos muita coisa de volta. Por que nem nosso Senhor Jesus Cristo foi aceito, imagina nós simples servos de Deus. Às vezes pergunto em minhas orações o que eu fiz para receber tal missão, que parece mais um castigo. Ser perseguido, ser incompreendido, e odiado, por falar a verdade cristã, sem dó, sem temor, apenas seguindo o que aprendemos no catecismo. “Servir ao próximo, ajudar aqueles que não têm voz, não tem o que comer, e ir contra as injustiças sociais.” É assim que agimos nessa doutrina, podemos ser criticados, mas é a nossa missão. O que muita gente precisa entender que quando formamos o Comitê 9840, que fiscaliza as irregularidades nas eleições, não é um trabalho somente em época eleitoral, fazemos isso a sete anos, formando cidadãos ativos, procurando conscientizá-los para como escolher um candidato. Mas somos repudiados e perseguidos quando levamos uma denúncia, que está na lei e que ele está desrespeitando, onde se formos ver ele teria como candidato e futuro criador de lei, dar o exemplo, eles não o fazem, descumprindo e sendo desleais. Pregando cartazes irregulares, fornecendo cestas básicas e pagando muros que é proibido por lei, estes são só alguns itens, tem muito mais. Agora um candidato num ato covarde contra uma mulher, que é esposa de um agente da pastoral, chegar ao cúmulo em seu próprio estabelecimento comercial nos agredir verbalmente e publicamente nossas ações de cidadão, dá licença, ele não pode e não podemos ficar calados e não vamos nos calar, e não foi comigo esta situação, mas não temo, pois Deus está conosco.

Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“Desenvolvendo a Cidadania”
“VOTO NÃO TEM PREÇO TEM COM$EQUÂNICIA$”

Eleições

CANDIDATOS SEM AÇÃO SOCIAL,
SEM CHANCE?



Estão dizendo por ai, os entendidos em ciências políticas que está havendo uma revira volta, para aqueles que almejam um papel publico. Uma tendência por parte do eleitor a votar em pessoas que exercem de alguma forma ações sociais na comunidade, independente de interesse político. Sem comparações com alguns que aparecem nesta época como verdadeiros assistentes sociais e são capazes de trabalhar anos seguidos para conquistar o eleitor.

O que está acontecendo é que grupos organizados, associações, comunidades estão reconhecendo que para poder ter políticos sérios, tem que indicar candidatos do próprio meio, dando força e apoio para tais candidaturas reconhecidas e aprovadas pelo exercício de cunho social desinteressado. Homens e mulheres que se projetam com qualificação e competência e principalmente experiência, atribuída como fruto de trabalhos sociais.

É certo que não dá para afirmar ainda o peso destes, num cenário político corruptível, como o que presenciamos atualmente. E mesmo considerando todos os fatores que influenciam um político, mas se a moda pegar, ou melhor, se o povo acordar para esta realidade, podemos dizer que fatidicamente teremos mudanças incríveis na forma de se fazer política, deixaremos de ver políticos preconceituosos e mesquinhos, que somente olham para o eleitor como um número potencial de voto e não como ser humano que tem necessidades específicas.


Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“Desenvolvendo a Cidadania”


Iludindo o Povão


Quer saber, continue votando errado, aceite a conversa fiado de candidato mágico, que com sua varinha mágica vai resolver todos os problemas; candidato malabarista que todas as soluções estão em suas mãos; candidato estou podendo tudo, que faz acontecer e não tem pra ninguém; candidato cometa, aparece e desaparece rapidinho, candidato amiguinho, nunca ti viu na vida, e parece seu melhor amigo; candidato café, passa e só sobra o borrão, não se aproveita mais nada; candidato cestinha, olha a cesta ai gente e por ai vai.

Não adianta reclamar depois, votar deve ser com responsabilidade, se está ti oferecendo algo em troco do voto, é porque faz parte de um sistema corruptível, já é um mau caráter e não vale nada, este tipo de político será devastador, venderá seu mandato por qualquer preço. E você ficará apenas com as migalhas deste sujeito.

A vantagem do momento se tornará o seu sofrimento por mais quatro, oito anos ou mais que estiver lá. Que adianta um pedaço de pão seco se ele ficará com o bolo recheado. Até quando vamos continuar acreditando naqueles que nos olham como animais no pasto, escolhendo o mais robusto para abater. “Este é fácil de iludir, é só pensar em oferecer algo que ele vota em mim”.

Vamos parar e exigir destes homens que entram na política, que não somos um voto e sim cidadãos que tem direito e não somente deveres. Está na hora de agirmos, está na hora de sairmos do conformismo, está na hora de cobrarmos.

Pode receber o candidato em sua casa, e votar em quem quiser, mas não si deixe enganar, cobre dele sua obrigação, trabalhar para uma cidade melhor. Detalhe, sem dar nada em troca.

Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“Desenvolvendo a Cidadania”


CANDIDATOS BARULHENTOS



Na tentativa de conquistar uma cadeira do legislativo, está havendo certa invasão de privacidade, que pode, não estamos afirmando nada, mas pode prejudicar o candidato pelo excesso de querer se mostrar aos seus eleitores.

Muitos eleitores por conhecer nosso trabalho nos procura para opinar, e até dar palestras a respeito das eleições.

E uma reclamação até interessante é justamente estas músicas, jingles que tocam nos carros de sons, acabam por incomodar o sossego das pessoas e ficam irritadíssimas e até repudiando tal comportamento. O povo gosta do contato físico, de conhecer olho no olho. Que adianta tanto barulho para pouca ação feita. Queremos como eleitores saber dos seus feitos, quais são os seus trabalhos sociais? O que já fez por nossa cidade?

Estes candidatos que aparecem fazendo barulho dá até para fazer uma analogia com o velho ditado “cão que lati muito não morde”, quer dizer candidato que faz muito barulho provavelmente não tem trabalho para mostrar. Não tem confiança em si próprio e precisa se destacar desesperadamente.

Queremos candidatos corajosos, destemidos, que não se vendem fácil, que não desperdiçam dinheiro em campanhas milionárias e cheias de pompa, queremos a simplicidade, mas com competência para cumprir seu dever cívico como representante legítimo do povo. Suas atitudes vão determinar sua condição de ser bom ou não.

Tentar vender uma imagem irreal pode ter certeza cairá a mascara rapidinho. Vamos cuidar para que nosso voto não seja desperdiçado.

“VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CON$EQUÊNICIA$”

Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“DESENVOLVENDO A CIDADANIA”


CANDIDATOS PÁRA-QUEDISTAS ELEITOREIROS

Tem gente que está achando que política é só para quem entrar como candidato ou já se tornou um político. O pior que tem político que também acha isso e não faz a menor idéia do que é agir politicamente, cria um circulo em torno dos seus eleitores isolando-os e não democratiza o seu mandato. Bate no peito e diz sou “VEREADOR ELEITO PELO POVO”. Faço do meu mandato o que quiser. O sujeito afasta o povão do seu convívio e desembesta por uma ladeira, e só quer que vote e ta muito bom. O pior de tudo que a grande maioria dos candidatos que ai está colocando seu nome e numero para uma eleição, discursando que vai fazer isso, aquilo outro pela cidade. E se perguntarmos o que é um Plano Diretor, não saberá responder e vamos mais longe, nem sequer participou da elaboração do mesmo. Por mais de quatro anos foram discutidos as diretrizes da cidade e esses grandes homens que dizem ter amor pela cidade foram ausentes na elaboração do mesmo. Quais as características de um bom candidato? Não podemos afirmar com toda certeza, mas podemos observar sinais claros de exemplo de cidadania, poderia citar até alguns candidatos, mas poderia ser leviano e deixar um ou outro de fora e seria injusto. Não é o que pregamos, existem bons nomes e precisam ser reconhecidos. O que é preciso observar são os pára-quedistas que caem, não sabemos de onde e dizem saber que o povo quer e, no entanto nunca esteve em nenhuma ação social e política. Dizer o que queremos é fácil, o difícil e por em prática, ter inteligência política, saber argumentar e se colocar diante dos desafios da vida publica, não se vendendo e agindo pela ética. Quem está preparado? Cabe ao eleitor este desafio, escolher o melhor para representá-lo, e infelizmente não existe uma receita pronta para este bolo, mas se não tomar cuidado vai ter que engoli-lo mesmo que esteja sem açúcar ou queimado durante quatro anos.

Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“DESENVOLVENDO A CIDADANIA”
VOTO POR UM DESEJO


Com certeza é uma nova profissão que surge com força total, e não estou falando de político não, e sim dos que se aproveitam em tempo de campanha eleitoral para usufruir nesta época dos que almejam um cargo publico. Desembaraçados, omissos aos interesses sociais, apenas observam o próprio umbigo, usando de sorriso matreiro, fazem da política um progressivo comércio de vantagens, são os caçadores de políticos “gênios” e não é dos inteligentes que estamos falando e sim dos que literalmente realizam desejos, é curioso como a história do bumerangue funciona neste caso, pois os políticos por muitos anos e até hoje usam de artifícios da doação, troca e compra do voto. E agora estão sendo usados, muitos aprenderam que político é tudo igual, prometem, prometem e não cumprem nada, e depois das eleições desaparecem, certos disso, os mais espertinhos perceberam que a melhor maneira para que parte dessas promessas fossem cumpridas, começam a agir na campanha eleitoral. Onde os candidatos não conseguem convencer por palavras as suas propostas, solicitam muito humildemente uma pequena prova, “em mãos” dos seus possíveis feitos após as campanhas, nada que seja demais para o candidato, o mesmo sabendo que a concorrência é forte se vê em maus lençóis, e atende os pequenos desejos do eleitor, que com um grande sorriso e um monte de “promessas de voto”, do vovô, vovó, tios, primos, irmãos, amigos, deixam o candidato convencido de que o desejo realizado se tornará em um triunfo eleitoral. Muito se engana, pois na maioria das vezes a palavra dita não é digitada na urna. E na derrota, com indignação ele diz fui traído, ajudei tanta gente e não reconheceram meus favores, como se tudo que ele fez foi uma caridade digna de exemplo à luz dos evangelhos. Até quando vamos tolerar estes procedimentos mesquinhos e travar a conduta digna de poucos que tentam construir um mundo melhor, temos que dizer não a estas pessoas, temos que parar de pensar de forma isolada e darmos passos importantes para colocarmos gente digna dos nossos votos.


Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“DESENVOLVENDO A CIDADANIA”