CANDIDATOS SEM AÇÃO SOCIAL,
SEM CHANCE?
Estão dizendo por ai, os entendidos em ciências políticas que está havendo uma revira volta, para aqueles que almejam um papel publico. Uma tendência por parte do eleitor a votar em pessoas que exercem de alguma forma ações sociais na comunidade, independente de interesse político. Sem comparações com alguns que aparecem nesta época como verdadeiros assistentes sociais e são capazes de trabalhar anos seguidos para conquistar o eleitor.
O que está acontecendo é que grupos organizados, associações, comunidades estão reconhecendo que para poder ter políticos sérios, tem que indicar candidatos do próprio meio, dando força e apoio para tais candidaturas reconhecidas e aprovadas pelo exercício de cunho social desinteressado. Homens e mulheres que se projetam com qualificação e competência e principalmente experiência, atribuída como fruto de trabalhos sociais.
É certo que não dá para afirmar ainda o peso destes, num cenário político corruptível, como o que presenciamos atualmente. E mesmo considerando todos os fatores que influenciam um político, mas se a moda pegar, ou melhor, se o povo acordar para esta realidade, podemos dizer que fatidicamente teremos mudanças incríveis na forma de se fazer política, deixaremos de ver políticos preconceituosos e mesquinhos, que somente olham para o eleitor como um número potencial de voto e não como ser humano que tem necessidades específicas.
Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“Desenvolvendo a Cidadania”
Iludindo o Povão
Quer saber, continue votando errado, aceite a conversa fiado de candidato mágico, que com sua varinha mágica vai resolver todos os problemas; candidato malabarista que todas as soluções estão em suas mãos; candidato estou podendo tudo, que faz acontecer e não tem pra ninguém; candidato cometa, aparece e desaparece rapidinho, candidato amiguinho, nunca ti viu na vida, e parece seu melhor amigo; candidato café, passa e só sobra o borrão, não se aproveita mais nada; candidato cestinha, olha a cesta ai gente e por ai vai.
Não adianta reclamar depois, votar deve ser com responsabilidade, se está ti oferecendo algo em troco do voto, é porque faz parte de um sistema corruptível, já é um mau caráter e não vale nada, este tipo de político será devastador, venderá seu mandato por qualquer preço. E você ficará apenas com as migalhas deste sujeito.
A vantagem do momento se tornará o seu sofrimento por mais quatro, oito anos ou mais que estiver lá. Que adianta um pedaço de pão seco se ele ficará com o bolo recheado. Até quando vamos continuar acreditando naqueles que nos olham como animais no pasto, escolhendo o mais robusto para abater. “Este é fácil de iludir, é só pensar em oferecer algo que ele vota em mim”.
Vamos parar e exigir destes homens que entram na política, que não somos um voto e sim cidadãos que tem direito e não somente deveres. Está na hora de agirmos, está na hora de sairmos do conformismo, está na hora de cobrarmos.
Pode receber o candidato em sua casa, e votar em quem quiser, mas não si deixe enganar, cobre dele sua obrigação, trabalhar para uma cidade melhor. Detalhe, sem dar nada em troca.
Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“Desenvolvendo a Cidadania”
CANDIDATOS BARULHENTOS
Na tentativa de conquistar uma cadeira do legislativo, está havendo certa invasão de privacidade, que pode, não estamos afirmando nada, mas pode prejudicar o candidato pelo excesso de querer se mostrar aos seus eleitores.
Muitos eleitores por conhecer nosso trabalho nos procura para opinar, e até dar palestras a respeito das eleições.
E uma reclamação até interessante é justamente estas músicas, jingles que tocam nos carros de sons, acabam por incomodar o sossego das pessoas e ficam irritadíssimas e até repudiando tal comportamento. O povo gosta do contato físico, de conhecer olho no olho. Que adianta tanto barulho para pouca ação feita. Queremos como eleitores saber dos seus feitos, quais são os seus trabalhos sociais? O que já fez por nossa cidade?
Estes candidatos que aparecem fazendo barulho dá até para fazer uma analogia com o velho ditado “cão que lati muito não morde”, quer dizer candidato que faz muito barulho provavelmente não tem trabalho para mostrar. Não tem confiança em si próprio e precisa se destacar desesperadamente.
Queremos candidatos corajosos, destemidos, que não se vendem fácil, que não desperdiçam dinheiro em campanhas milionárias e cheias de pompa, queremos a simplicidade, mas com competência para cumprir seu dever cívico como representante legítimo do povo. Suas atitudes vão determinar sua condição de ser bom ou não.
Tentar vender uma imagem irreal pode ter certeza cairá a mascara rapidinho. Vamos cuidar para que nosso voto não seja desperdiçado.
“VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CON$EQUÊNICIA$”
Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“DESENVOLVENDO A CIDADANIA”
CANDIDATOS PÁRA-QUEDISTAS ELEITOREIROS
Tem gente que está achando que política é só para quem entrar como candidato ou já se tornou um político. O pior que tem político que também acha isso e não faz a menor idéia do que é agir politicamente, cria um circulo em torno dos seus eleitores isolando-os e não democratiza o seu mandato. Bate no peito e diz sou “VEREADOR ELEITO PELO POVO”. Faço do meu mandato o que quiser. O sujeito afasta o povão do seu convívio e desembesta por uma ladeira, e só quer que vote e ta muito bom. O pior de tudo que a grande maioria dos candidatos que ai está colocando seu nome e numero para uma eleição, discursando que vai fazer isso, aquilo outro pela cidade. E se perguntarmos o que é um Plano Diretor, não saberá responder e vamos mais longe, nem sequer participou da elaboração do mesmo. Por mais de quatro anos foram discutidos as diretrizes da cidade e esses grandes homens que dizem ter amor pela cidade foram ausentes na elaboração do mesmo. Quais as características de um bom candidato? Não podemos afirmar com toda certeza, mas podemos observar sinais claros de exemplo de cidadania, poderia citar até alguns candidatos, mas poderia ser leviano e deixar um ou outro de fora e seria injusto. Não é o que pregamos, existem bons nomes e precisam ser reconhecidos. O que é preciso observar são os pára-quedistas que caem, não sabemos de onde e dizem saber que o povo quer e, no entanto nunca esteve em nenhuma ação social e política. Dizer o que queremos é fácil, o difícil e por em prática, ter inteligência política, saber argumentar e se colocar diante dos desafios da vida publica, não se vendendo e agindo pela ética. Quem está preparado? Cabe ao eleitor este desafio, escolher o melhor para representá-lo, e infelizmente não existe uma receita pronta para este bolo, mas se não tomar cuidado vai ter que engoli-lo mesmo que esteja sem açúcar ou queimado durante quatro anos.
Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“DESENVOLVENDO A CIDADANIA”
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