quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MAIS VEREADORES, PORQUÊ?
Apesar de alguns vereadores buscarem justificativas, para tal aumento, parece que estão enchendo um balão de vento, tendo explicar algo que não dá para explicar, primeiro que dinheiro não sobra apenas não se é gasto especificamente para determinado fim, mas pode ser revertido para outras situações. A verdade que o aumento de cadeiras é para permitir aumentar a chance de voltar a sentar na cômoda cadeira da câmara, não é fácil dispensar o gordo salário de vereador. Dentre os vereadores se conta meio dedo dos que se reúnem, em mesas redondas ou com representações populares livres de “acerto políticos”. O poder executivo caros vereadores nem sempre está certo, nem sempre se deve dizer amém, pois vocês estão representando seu eleitores e não é por quem ti deu o voto nas urnas. E sim por aqueles que estão sendo prejudicados ou incompreendidos nos direitos de cidadão. Ser vereador para quem tem poder econômico ou é bem informado que por si só consegue reivindicar seus direitos é muito fácil, mas sair do comodismo das paredes da câmara e ir ao encontro daqueles que não tem voz é o autentico desafio do legítimo cargo publico, lutar por causas perdidas, onde não há reconhecimento da mídia, onde poucos conseguem enxergar seus feitos. Onde não contabiliza votos, mas uma consciência tranqüila faria muito bem obrigado. Não precisamos de mais vereadores e sim de homens compromissados com as causas sociais, com o povo saltense. Os apóstolos eram apenas 12 e representaram muito bem a um povo de milhões, proclamaram o evangelho com perseguição e tudo e sem salário. Será que não é comprometimento que está faltando? Povo saltense até quando vamos ficar calados e engolir tudo, ser vereador não é profissão como alguns querem que pense.

Valter Berlofa Lucas
“Desenvolvendo a Cidadania”






quarta-feira, 31 de agosto de 2011

GRITO DOS EXCLUÍDOS

PELA VIDA GRITA A TERRA... POR DIREITOS TODOS NÓS!

VIDA EM PRIMEIRO LUGAR



A Diocese de Jundiaí realizará no dia 07 de setembro às 16 horas, na Catedral Nossa Sra. do Desterro o Grito dos Excluídos, iniciando com a Celebração Eucarística e posteriormente uma caminhada até a Praça Floriano Peixoto para as manifestações no Coreto da Catedral.



O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, um espaço de animação e profecia, que ocorre nacionalmente com o apoio da CNBB, no Dia da Pátria, 7 de Setembro, para chamar a atenção da sociedade para as condições de exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimente e entidades que os defendem, trazem a luz o protesto oculto e, ao mesmo tempo, o anseio de mudanças.

Convidamos a todos e em especial aos agentes de pastorais sociais, movimentos sociais, associações, entidades beneficentes, movimentos populares e de classe, para juntos com as pessoas que vivem em situação de exclusão, participemos deste momento de denúncia e principalmente de propostas de um modelo de sociedade justa e solidária.

Solicitamos as organizações participantes que levem faixas ou bunners para exposição durante a celebração.



Coordenador da Ação Evangelizadora

Pastoral Fé e Política Diocese de Jundiaí



Apoio – Pastorais Sociais da Diocese de Jundiaí, Cáritas Diocesana de Jundiaí, Campanha da Fraternidade.


Haverá ônibus saindo às 14h30min da Matriz Nossa Senhora do Monte serrat

Favor confirmar um numero aproximado de pessoas que irão participar

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Atualizado em 31/08/2011


GRITO DIA 7 DE SETEMBRO.jpg

O GRITO DOS EXCLUÍDOS

Salto sai na frente

Um movimento nacional que está crescendo, buscando tirar preconceitos e quebrar tabus, que apesar de ser promovido pela Igreja Católica, muitos católicos tem reservas de se envolver, que nada mais é do que falta de entendimento ou é influenciado pela mídia, não enxergando os valores de algumas causas, tais como o Movimento sem Terra, que julgados por alguns fatos pré-selecionados pela mídia por puro interesse econômico, despreza o ser humano, esquecendo que são pessoas comuns, carentes que a margem da sociedade buscam um pedaço de chão para o sustento de seus familiares. Ficando cegos, desmoralizando o movimento.

O GRITO DOS EXCLUÍDOS trouxe a chance para estes incompreendidos expressar sem reservas, expondo seus valores de luta e os verdadeiros motivos pelos quais se submetem a vivenciar os perigos das margens de estradas, em barracos que já por si demonstra a necessidade destes homens e mulheres de lutar pelos seus interesses. Além disso, o Grito não é de um movimento ou de uma realidade isolada, visa todas as formas de discriminação existentes.

Na cidade de Salto pelo terceiro ano consecutivo o grito foi dado, e neste ano com excepcional organização e bom senso daqueles que se uniram para realizá-los, com a união da Pastoral da Juventude, Pastoral Fé e Política, Cáritas (Pastoral Sociais), Comitê Sindical e com apoio incondicional de todos os Padres de nossa cidade. Uma semana inteira com diversos eventos,ocorreu do dia 22 a 27 de agosto, fechou com chave de ouro no sábado à tarde em frente à Igreja de Nossa Senhora de Monte Serrat. Onde tivemos a tenda do Grito, a tenda dos Mártires, algumas lideranças usaram do microfone e deram suas mensagens, pessoas comuns falaram o que sentiam e como viam a sociedade preconceituosa, dentre eles se encontravam diversos “moradores de rua”, que ficam ali na Praça da Matriz, e nos deram uma lição de vida, onde eles expressaram no microfone, todas as suas angustias, surpreenderam com suas declarações, nos chamou atenção quando um deles dizia que não são Moradores de Rua e sim em Situação de Rua, afinal de contas morar é numa casa. Foi bom, nos fez refletir apesar da maioria deles estarem em estado de graça pelo álcool.

Os preconceitos existem na maioria das vezes pelo não querer entender, o simples fato de ouvir pode mudar radicalmente a visão mesquinha da realidade. Neste ponto que o Grito dos Excluídos vem demonstrando que quebra barreiras, apesar de alguns acharem diferente, vamos ter humildade e procurar amar aqueles que não entendemos afinal conviver com quem gostamos é fácil, mas ser cristão é conviver com quem odiamos, com perdão.

Valter Berlofa Lucas

Pastoral Fé e Politica

“Desenvolvendo a Cidadania”