RESPOSTA AO DIREITO DE MANIFESTAR
Na defesa de um direito adquirido pela constituição brasileira, as organizações sociais de nossa cidade expuseram em algumas manifestações suas opiniões a respeito de alguns pontos que discordam dos mandatários de nossa cidade, tudo na paz, sem constrangimentos, podemos dizer que foi impecável. Um dos pontos de discordância foi o secretario da cultura Sr. Valderez que de acordo com os movimentos discordam da sua postura enquanto secretário, razões a parte. Logicamente quem está sendo alvo de criticas não se sente a vontade e tem o direito de se defender, no caso o Secretário da Cultura, expôs seu parecer em sua coluna do caderno 2 do Tapera do dia 04 de julho, com uma classe que lhe é própria e que invejo, pois sua cultura e poder de expor num texto toda sua inquietação diante das criticas até confunde e me deixa assim meio encabulado e atordoado pela minha deficiência em entender sua classuda defesa, talvez nunca alcançarei seu nível literário e intelecto. Não sei bem qual verdade defende no fim das contas, entendo que ridiculariza entidades respeitadas e que já demonstraram em eventos suas propostas sociais, atingindo uma camada da sociedade que não alcançam determinados benefícios sociais. Talvez como o secretario coloca que não lhe atinge tais reverências a sua pessoa, pois de acordo, com o mesmo citando um tal de Ibrahim Sued em suas “colunas sociais“ que já dá para entender lidava com a elite carioca, onde citava um ditado árabe, “OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA”, certos de interpretações cabíveis me vejo como um destes cães, talvez um vira-lata que é chutado e desprezado, vejo que se fosse de raça talvez ele notasse e até acolhesse, mas sendo vira-lata que importância tem, cita ainda em seu texto “Olho vivo, que cavalo não desce escada”, sei lá o que quis dizer com isso, mas está parecendo que o mesmo não consegue descer as escadas de seu pedestal, e se somos os pangarés da história, nos orgulhamos da nossa postura, talvez seja a diferença entre suas posições em relação a cultura, onde ainda pensa que lidar com o povo, é sentar em um cavalo branco com armadura impecável e desfilar entre o povo se ajoelhando aos seus pés e reverenciando sua majestade. Quando resolver entender que o povo precisa ser valorizado para aprender algo, talvez e tão somente talvez entenda o que reivindicamos, não distorça nossas reivindicações com afirmações sovinas do verdadeiro intento de nossas ações. Que é simplesmente, secretario, ouvir e tenha um olhar de baixo para cima para população, se coloque no lugar dos descamisados, que tem a cultura da sabedoria popular.
Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“DESENVOLVENDO A CIDADANIA”