domingo, 12 de julho de 2009

DIREITO DE MANIFESTAR

RESPOSTA AO DIREITO DE MANIFESTAR


Na defesa de um direito adquirido pela constituição brasileira, as organizações sociais de nossa cidade expuseram em algumas manifestações suas opiniões a respeito de alguns pontos que discordam dos mandatários de nossa cidade, tudo na paz, sem constrangimentos, podemos dizer que foi impecável. Um dos pontos de discordância foi o secretario da cultura Sr. Valderez que de acordo com os movimentos discordam da sua postura enquanto secretário, razões a parte. Logicamente quem está sendo alvo de criticas não se sente a vontade e tem o direito de se defender, no caso o Secretário da Cultura, expôs seu parecer em sua coluna do caderno 2 do Tapera do dia 04 de julho, com uma classe que lhe é própria e que invejo, pois sua cultura e poder de expor num texto toda sua inquietação diante das criticas até confunde e me deixa assim meio encabulado e atordoado pela minha deficiência em entender sua classuda defesa, talvez nunca alcançarei seu nível literário e intelecto. Não sei bem qual verdade defende no fim das contas, entendo que ridiculariza entidades respeitadas e que já demonstraram em eventos suas propostas sociais, atingindo uma camada da sociedade que não alcançam determinados benefícios sociais. Talvez como o secretario coloca que não lhe atinge tais reverências a sua pessoa, pois de acordo, com o mesmo citando um tal de Ibrahim Sued em suas “colunas sociais“ que já dá para entender lidava com a elite carioca, onde citava um ditado árabe, “OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA”, certos de interpretações cabíveis me vejo como um destes cães, talvez um vira-lata que é chutado e desprezado, vejo que se fosse de raça talvez ele notasse e até acolhesse, mas sendo vira-lata que importância tem, cita ainda em seu texto “Olho vivo, que cavalo não desce escada”, sei lá o que quis dizer com isso, mas está parecendo que o mesmo não consegue descer as escadas de seu pedestal, e se somos os pangarés da história, nos orgulhamos da nossa postura, talvez seja a diferença entre suas posições em relação a cultura, onde ainda pensa que lidar com o povo, é sentar em um cavalo branco com armadura impecável e desfilar entre o povo se ajoelhando aos seus pés e reverenciando sua majestade. Quando resolver entender que o povo precisa ser valorizado para aprender algo, talvez e tão somente talvez entenda o que reivindicamos, não distorça nossas reivindicações com afirmações sovinas do verdadeiro intento de nossas ações. Que é simplesmente, secretario, ouvir e tenha um olhar de baixo para cima para população, se coloque no lugar dos descamisados, que tem a cultura da sabedoria popular.

Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“DESENVOLVENDO A CIDADANIA”