sexta-feira, 11 de julho de 2008

POLÍTICO DE CARÁTER


Candidatos estão às ruas, visitando parentes, amigos e conhecidos a busca do voto, às vezes abordando cidadãos desconhecidos para conquistar a simpatia. Podemos nos perguntar se é errado ou não, mas em uma democracia as ações são refletidas pelo debate e muito diálogo e persuasão.

O eleitor tem o direito de conhecer seu candidato, talvez não se tornar intimo, mas próximo de alguma forma sempre é interessante, o que ocorre muitas vezes que há interesses que não são tão ortodoxos e utilizam desta aproximação para se beneficiar.

O que ouço de alguns candidatos políticos é que o povo que vem pedir e querem que se façam favorecimentos em troca do voto, julgamento a parte de quem está errado, fica a pergunta. Quando o povo se tornou assim? Porque utilizam as campanhas eleitorais para se beneficiar? Será porque aprenderam com os próprios homens públicos, que é só nessa época que eles têm chances de obter vantagens.

É fácil se tornar vitima, dizer que o povo que pede, como se esta culpa não fosse característica marcante desta disputa política. Mas só alimenta esta condição quem quer, o livre arbítrio foi nos dado para decidirmos e dizer não, mesmo que todos digam sim, podemos optar pelo que entendemos que é certo ou não.

Se o candidato tiver princípios e ética com certeza não utilizará destes procedimentos sórdidos de conquistar o voto. Tudo isso dependerá de caráter, se este ceder aos apelos de interesseiros, com certeza será um mau político, pois usará dos mesmos meios para se beneficiar na política, vendendo a alma e sendo manipulado por merreca em troca do seu voto, aprovando projetos e leis às escuras.

Pense amigo eleitor, você quer um político de posicionamentos e propósitos firmes ou um “boneco fantoche, que faz tudo que os outros querem”.

Valter Berlofa Lucas
Pastoral Fé e Política
“Desenvolvendo a Cidadania”